A Morena do São Roberto
[Dedicado ao grande amigo Chandlli A. da Silva, o grande filósofo desconhecido do século XXI]
A pressa do ônibus ia ao passo de meus sentimentos.
O mundo passava diante de mim;
rostos confusos se perdiam na vastidão do vazio.
O ônibus corria
e com ele ia eu, fugindo das minhas quimeras,
das minhas utopias,...
das fantasias e das ilusões mais inexpressivas.
Mas eis que de repente
- e não mais que de repente -
vejo a força da mais tênue inspiração
materializada na minha frente.
Era a morena,
a mais bela morena
de todos os meus sonhos de solidão...
Ela andou naquele corredor trêmulo,
dela se podia ouvir a mais bela canção
emanando de seus olhares incomparáveis.
E o ônibus Jd. São Roberto ia na pressa,
correndo ligeiro,
dirigindo-se ao seu destino imorredouro,
enquanto eu olhava o mundo passar,
passar e repassar num desfile sem graça diante dos meus olhos,
assim tão perto e, ao mesmo tempo
tão distante...
O mundo passava diante de mim;
rostos confusos se perdiam na vastidão do vazio.
O ônibus corria
e com ele ia eu, fugindo das minhas quimeras,
das minhas utopias,...
das fantasias e das ilusões mais inexpressivas.
Mas eis que de repente
- e não mais que de repente -
vejo a força da mais tênue inspiração
materializada na minha frente.
Era a morena,
a mais bela morena
de todos os meus sonhos de solidão...
Ela andou naquele corredor trêmulo,
dela se podia ouvir a mais bela canção
emanando de seus olhares incomparáveis.
E o ônibus Jd. São Roberto ia na pressa,
correndo ligeiro,
dirigindo-se ao seu destino imorredouro,
enquanto eu olhava o mundo passar,
passar e repassar num desfile sem graça diante dos meus olhos,
assim tão perto e, ao mesmo tempo
tão distante...
© 2005 by F. A. M.
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