Por toda a minha vida

Meu coração
é porra-louca
carro desgovernado, sem freio
que vai

para onde, mistério

Será que um dia ele terá senso crítico?
O sofrer ele bebe como água de poço
transando as cores do arco-íris
nas pedras da grande cidade

Tiros
pipocam na madrugada doente.
A insônia, televisão, minha paranoia urbana
e você:
erros, beijos, promessas e mentiras

você não está mais por aqui

Amor,
você me mata noite e dia com suas adagas
me condenando
ao louco desatino chamado viver

E vivo e amo, e amo outra vez
por toda a minha vida

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