Meu grito sufocando pede estrada

Minha boca tem abrigado
um mar de controvérsias
Revolto
tranquilas águas que os pensamentos remam.


Não posso me calar.
Prendem meus braços, prendem minhas palavras com laços
com fitas,
porém meu olhar diz tudo,
um meneio com a cabeça,
uma ironia gutural.




Natural.
Deus está intacto no altar celeste de meu coração.
Não entendo que vozes queiram cobri-Lo com cortinas,
catracalizar minha sinceridade,
reajo com agressividade de quem defende tesouro infindo.


Em desgraça desabo nos olhos que me vigiam,
Insana inveja, personalidade lançada aos pombos.
Deles, sim. Minha? A anarquia sincera,
o questionador ambulante
o poeta sem destino
sob a sombra de seu guardachuva em frangalhos.




Vou caminhando, gritando minhas preces.
Um dia no infinito alguém entenda as minhas manhãs.

Comentários

Bok disse…
"Caminhando contra o vento..."

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