Caroline
Caramba!
Como você está linda!
E hoje sei o quanto crescemos.
Você talvez mais
Visto que há bem pouco existiu
Uma marca em sua linda mão esquerda
E isso me era desilusão amarga.
Oh!
Que essa amizade forte foi o farol de minha vida
É fato fatal que você muito bem sabe.
E seus olhos verdes campos, ainda que disfarçados sob fantasioso véu,
Presentes estiveram - e estão! -
Em muitos poemas cardíacos meus
(por que não dizer todos?)
Tentei encontrar em outros sorrisos, é certo,
O seu sorriso original, e não encontrei.
Vazio eu parti para impérios distantes
Em amizades que caricaturas eram
Do que aprendi de você em poucas aulas.
Ardendo-me então em ciúmes
Na minha solitária de fogo,
Você como ficção rasgou o telão forte de minha alma;
Mesmo longe você respirava em meus passos.
Enquanto eu, no meu labirinto tão escasso de lâmpadas,
Escrevia versos gigantescos com esmero, com afinco
E subia neles como pedestal de ouro, como escada
Para me aconchegar em seus cabelos de lady.
Pequena és em seu corpo escultural
E mesmo toda teen e muito pop
Embora mulher muito versada nos ditames conjugais
Surgiu nas minhas palavras apedrejadas como musa clássica
Inspiração sem lira, que arde feito fogo siderúrgico, labareda solar.
Me aquece
Me queima
Me alimenta
Me faz poeta, solitário companheiro de utopias.
Linda moça,
Criança femina
Grito em meu idolátrico silêncio trovejado
Odalisca de olhos italianados em meiguice de gueixa.
Deixa eu agora secar suas lágrimas, Caroline,
Deixa que eu me aproxime para te acalentar
Com uma canção nova cheia do aroma das madrugadas de chuva,
Quero afagar seus cabelos nervosos e turbilhonados
Espantar da ponta de seus dedos
O seu matrimônio relâmpago e defunto, sem souvenirs.
Aqui venho sem roupagens poéticas.
Aqui venho tão eu, tão eu
Tentando aquilatar sua beleza estonteante
Sua personalidade meiga e marcante
e companheira
e sincera
e tudo o que eu sempre quis.
Quero conhecer os cirros do céu de sua boca pequena,
Ser aprendiz, ser discípulo, estagiário, copista.
Meu começo sem pirotecnia em seu esperançoso recomeço,
Atitude que sempre sonhei, espero como quem esquecido pelo Tempo.
E celebro o arco-íris.
Caroline, me diga,
É preciso dizer ainda que te amo demais?
Como você está linda!
E hoje sei o quanto crescemos.
Você talvez mais
Visto que há bem pouco existiu
Uma marca em sua linda mão esquerda
E isso me era desilusão amarga.
Oh!
Que essa amizade forte foi o farol de minha vida
É fato fatal que você muito bem sabe.
E seus olhos verdes campos, ainda que disfarçados sob fantasioso véu,
Presentes estiveram - e estão! -
Em muitos poemas cardíacos meus
(por que não dizer todos?)
Tentei encontrar em outros sorrisos, é certo,
O seu sorriso original, e não encontrei.
Vazio eu parti para impérios distantes
Em amizades que caricaturas eram
Do que aprendi de você em poucas aulas.
Ardendo-me então em ciúmes
Na minha solitária de fogo,
Você como ficção rasgou o telão forte de minha alma;
Mesmo longe você respirava em meus passos.
Enquanto eu, no meu labirinto tão escasso de lâmpadas,
Escrevia versos gigantescos com esmero, com afinco
E subia neles como pedestal de ouro, como escada
Para me aconchegar em seus cabelos de lady.
Pequena és em seu corpo escultural
E mesmo toda teen e muito pop
Embora mulher muito versada nos ditames conjugais
Surgiu nas minhas palavras apedrejadas como musa clássica
Inspiração sem lira, que arde feito fogo siderúrgico, labareda solar.
Me aquece
Me queima
Me alimenta
Me faz poeta, solitário companheiro de utopias.
Linda moça,
Criança femina
Grito em meu idolátrico silêncio trovejado
Odalisca de olhos italianados em meiguice de gueixa.
Deixa eu agora secar suas lágrimas, Caroline,
Deixa que eu me aproxime para te acalentar
Com uma canção nova cheia do aroma das madrugadas de chuva,
Quero afagar seus cabelos nervosos e turbilhonados
Espantar da ponta de seus dedos
O seu matrimônio relâmpago e defunto, sem souvenirs.
Aqui venho sem roupagens poéticas.
Aqui venho tão eu, tão eu
Tentando aquilatar sua beleza estonteante
Sua personalidade meiga e marcante
e companheira
e sincera
e tudo o que eu sempre quis.
Quero conhecer os cirros do céu de sua boca pequena,
Ser aprendiz, ser discípulo, estagiário, copista.
Meu começo sem pirotecnia em seu esperançoso recomeço,
Atitude que sempre sonhei, espero como quem esquecido pelo Tempo.
E celebro o arco-íris.
Caroline, me diga,
É preciso dizer ainda que te amo demais?
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